Segundo estudo da British Medical Journal (BMJ), até 2050, a doença de Parkinson poderá afetar 25,2 milhões de pessoas no mundo. E a OMS traz um dado ainda mais alarmante: estima-se que, nos próximos 15 anos, as enfermidades neurodegenerativas deverão se tornar a segunda principal causa de morte global, superando até mesmo o câncer.
Um dos principais fatores para que isso aconteça é o envelhecimento populacional, que vem crescendo exponencialmente. A faixa etária acima dos 80 anos será a mais impactada, e a proporção de homens e mulheres diagnosticados deverá aumentar de 1,46 para 1,64 no mesmo período.
Atualmente, no Brasil, calcula-se que 200 mil indivíduos sofram com o problema e passem por diversos desafios, que vão desde tremores nas mãos, até alterações na fala e falta de equilíbrio.
A boa notícia é que há um tratamento inovador que possibilita ao paciente retomar o controle dos seus movimentos.
Chip de Parkinson
O Chip de Parkinson é um dispositivo médico implantado cirurgicamente que fornece estimulação elétrica a regiões precisas do cérebro. Essa tecnologia é uma ótima maneira de devolver a qualidade de vida a alguém.
“A técnica foi desenvolvida na França e consiste na implantação permanente de um marcapasso conectado a eletrodos, no cérebro do paciente. O dispositivo, então, gera impulsos elétricos, permitindo a modulação do controle do funcionamento das regiões afetadas pelo Parkinson”, explica o neurocirurgião do São Lucas Hospital Particular e Convênios, Dr. Marcello Penholate. O médico se especializou na Universidade francesa de Sorbonne e trouxe a técnica de lá para a instituição.
Como a cirurgia é realizada?
O paciente é internado na noite anterior – ou pela manhã, caso a cirurgia esteja programada para o período da tarde. No hospital, parte do cabelo é retirada para reduzir o risco de infecção.
Depois disso, são seguidos os seguintes passos:
- Antes de ir para o centro cirúrgico, é realizada uma tomografia ou ressonância magnética;
- Já no centro cirúrgico, com sedação leve e anestesia local, são feitas pequenas incisões na região frontal para a implantação dos eletrodos;
- Em seguida, o paciente recebe anestesia geral para a passagem das extensões e colocação da bateria. Esta fase do procedimento dura cerca de 40 minutos;
- Na maioria das vezes, não há necessidade de ficar na UTI. O paciente passa o dia seguinte no hospital para receber os antibióticos necessários.
Quais são os benefícios do Chip de Parkinson?
Segundo o Dr. Penholate, essa técnica cirúrgica promove uma série de benefícios. Por isso, é a mais escolhida como tratamento para os pacientes. “O Chip de Parkinson traz mais qualidade de vida, uma vez que alivia os sintomas da doença, como os tremores e a rigidez, melhora a capacidade motora e permite reduzir os medicamentos utilizados. É importante ressaltar, no entanto, que a DBS não dispensa o tratamento clínico da doença”, afirma.
O São Lucas Hospital Particular e Convênios realiza essa técnica inovadora e que transforma vidas. E o melhor: em uma estrutura moderna e com um corpo clínico renomado. Sem contar, que realiza todos os exames necessários, como tomografia e ressonância.
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