Muitas pessoas afirmam que ele é rico em minerais e oferece incríveis benefícios à saúde.
Por essas razões, o sal rosa do Himalaia costuma ser considerado muito mais saudável do que o sal de mesa comum.
No entanto, existem poucas pesquisas sobre ele, e algumas pessoas insistem que essas extravagantes alegações de saúde nada mais são do que especulação.
Este artigo analisa as principais diferenças entre o sal rosa do Himalaia e o sal comum e avalia as evidências para decidir qual tipo é mais saudável e se vale ou não o seu dinheiro.
Acompanhe!
O que é o sal rosa do Himalaia?
Apesar do nome “Himalaia”, o sal rosa é encontrado principalmente no Paquistão, extraído da Mina de Sal Khewra.
A mina de sal Khewra é uma das maiores e mais antigas minas de sal do mundo.
Acredita-se que o sal rosa do Himalaia colhido nesta mina tenha se formado há milhões de anos a partir da evaporação de antigos corpos d’água.
O sal é extraído à mão e minimamente processado para produzir um produto não refinado sem aditivos e considerado muito mais natural do que o sal de mesa.
Assim como o sal de cozinha, o sal rosa é composto principalmente de cloreto de sódio.
No entanto, o processo natural de colheita permite que o sal do Himalaia tenha muitos outros minerais e oligoelementos que não são encontrados no sal de mesa comum.
Alguns estudos estimam que pode conter até 84 minerais e oligoelementos diferentes. Na verdade, são esses mesmos minerais, especialmente o ferro, que lhe conferem sua cor rosa característica.
Qual a diferença entre o Sal rosa e o sal branco comum
A diferença fundamental é que o sal de cozinha passa por um processo de purificação para retirar suas impurezas (minerais) através de algumas substâncias químicas que acabam retirando também parte dos seus nutrientes.
Enquanto isso, o sal rosa, considerado integral, não passa pelo mesmo processo. Todos os minerais permanecem em sua composição, assim como elementos inapropriados para consumo tais como gesso, carbonatos e sulfatos, principalmente ferro e silicatos.
Então, por que dizem que o sal rosa é melhor?
Apesar de o sal rosa do Himalaia conter apenas pequenas quantidades de minerais adicionais, muitas pessoas ainda afirmam que ele pode fornecer uma série de benefícios à saúde.
A verdade é que a maioria dessas afirmações não têm nenhuma pesquisa para apoiá-las (até o fechamento deste artigo).
Nutricionalmente, esse sal bonito é extremamente semelhante ao sal comum.
Algumas das alegações de saúde comumente promovidas do sal rosa incluem que ele pode:
- Melhorar as doenças respiratórias;
- Equilibrar o pH do seu corpo;
- Reduzir os sinais de envelhecimento;
- Melhorar a qualidade do sono;
- Regular o açúcar no sangue;
- Aumentar a libido.
Por outro lado, algumas dessas alegações de saúde são, na verdade, apenas funções normais do cloreto de sódio no corpo, portanto, você obterá estes benefícios de qualquer tipo de sal.
Afinal, qual sal usar?
Considerando todas as alegações de saúde equivocadas, é fácil ver porque algumas pessoas ficam confusas sobre qual tipo de sal usar.
Mas nenhum estudo comparou os efeitos na saúde do sal rosa do Himalaia e do sal de mesa comum.
No entanto, se você quiser evitar os aditivos do sal de mesa comum, o sal rosa do Himalaia é uma ótima alternativa natural. Mas não espere ver os principais benefícios para a saúde.
O que está bem claro e é facilmente comprovado é que o custo do sal rosa é bastante elevado, se comparado ao sal comum.
E, o mais importante, é lembrar que independente da sua escolha, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 05 gramas de sal por dia, equivalente a uma colherinha de café.
No Brasil, o IBGE já apontou em pesquisa que o Brasileiro mais que dobra essa quantidade. E é por isso que o sal tem sido associado a doenças vasculares e hipertensão e apontado como um grande vilão da saúde.
Neste caso, não se trata da qualidade do sal que você consome, mas sim da quantidade, porque o consumo do sal na quantidade recomendada é, inclusive, benéfico para a saúde.
Quer saber mais sobre benefícios e malefícios do sal? Leia o artigo: Mas afinal, o sal realmente faz mal e por quê?